Futuro Secretario da Segurança Pública Guilherme Muraro Derrite, ladeado pelas cúpulas da Policia Civil e Polícia Militar

Na última terça feira, 13 de dezembro, a AEPESP representada por sua secretária geral, Viridiana Queiroz, compareceu à reunião com todas as entidades associativas e sindicais dos policiais civis e militares para uma aproximação, algo que não acontecia a muito tempo.

À Polícia Civil, o futuro Secretário da Segurança apresentou  Arthur Dian, que assumirá a Delegacia Geral de Polícia e Gilson Cezar Pereira da Silveira como Delegado Geral Adjunto.

Pela Polícia Militar, O Comandante Geral será Cel Cássio de Freitas.

Como policial militar, Capitão Derrite conhece a estrutura das policiais e informou saber da falta de pessoal, em especial dos escrivães de polícia, sendo a carreira mencionada em seu discurso. Após ouvir alguns presidentes das associações e sindicatos da polícia civil, ficou consolidado que as reivindicações são as mesmas: REMUNERAÇÃO, CARGA HORÁRIA E FALTA DE PESSOAL.

Aderindo a solicitações dos presentes, Derrite informou que todas as entidades serão ouvidas em um possível sistema de seminário, para que cada uma exponha suas reais necessidades.

Apontou o futuro secretário sobre um projeto de gratificação aos policiais que deslocam-se de sua unidade para cumprir horário de trabalho em outra e que esses estudos estão avançados. Não houve qualquer menção a algum reajuste salarial o que nos deixou certos de que essa reunião foi para “entender” como estão as entidades das polícias e suas principais reivindicações.

Em conversa particular com Arthur Dian e Gilson Cezar, a secretária geral informou sobre a entrega ao futuro Secretário de um ofício com nossas solicitações, sobre a falta de escrivães e o possível colapso das unidades com essa falta. No entanto não ouviu qualquer promessa de ajuste a este fato.

Como Derrite informou que todas as propostas protocoladas serão esmiuçadas, informo aos nossos associados as referidas propostas:

  • Considerar a carreira do escrivão de polícia como técnico jurídico;
  • Gratificar o escrivão de polícia que se desloca de sua unidade para acumular o serviço em outra unidade;
  • dignificar com aumento substancial o nível superior exigido para ingresso na carreira; e,
  • repor 5.000 (cinco mil) vagas do cargo que se encontram disponíveis.

A AEPESP integra o Fórum Resiste PC-SP , que tem uma proposta de valorização das carreiras policiais, baseada no tripé: salário digno/plano de carreira qualificado /jornada de trabalho justa,   foi mencionada na reunião pela presidente do Sintelpol.

A priori, a primeira reunião (esperamos que não fique apenas nesta) foi uma maneira de informar quem serão os ocupantes da cúpula da Polícia Civil e Militar e tentar aproximação com todas as entidades. Vamos ver qual será o mote das próximas reuniões.

O presidente da AEPESP, Renato Del Moura, encaminhou nossas proposta formalmente a todos os deputados estaduais já anteriormente, e enfatizou que  a nossa luta em prol da valorização efetiva do nível superior  é uma necessidades da carreira que atualmente recebe uma remuneração não compatível com sua importância no contexto da polícia judiciária.

Arthur Dian, Tatiana dos Santos-Presidente da APPESP, Jarim Lopes Roseira-Presidente da Regional da IPA em São Paulo, Gilson Cezar, João Xavier-Presidente do SEPESP, Viridiana Queiroz-Secretária Geral da AEPESP e Fernando Marietto Presidente da AIPESP
Auditório com as entidades representativas das Polícias Civil e Militar
Gildete Amaral-Presidente do SINTELPOL, Dep Federal Guilherme Derrite e Gustavo Mesquita-Presidente ADPESP